CUMPRINDO OS DEVERES.
Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus. Lc; 20; 25 |
Quando Jesus foi consultado pelos seus ferrenhos adversários sobre a prática do tributo, o Mestre deixou determinado o seu pensamento a respeito de como deveria agir seus seguidores e seus discípulos, em suas relações com o Estado. Há um sentido de honestidade preconizado por Jesus, A capacidade para estabelecer os princípios tributários, o Mestre reconhecia em César cuja efígie e cuja inscrição todos distinguiam na moeda, César era o titular do poder terreno, e a ele seria dado o que pertencia, no honesto exercício da tributação, que ninguém deveria contestar, ou evitar. A verdade que nos abate nos dias que correm é que os homens tudo fazem para fugir, para evitar o cumprimento sabido de seus deveres com a Pátria. Quanta desonestidade, quanta mentira os homens manipulam para que certos tributos não sejam pagos, E por que muitos fazem assim, para satisfação de suas necessidades imediatas, os Estados lança mão de outros impostos, provocando outro tipo de receita da qual milhares tentarão de igual maneira, fugir. A tendência infamante a que estamos, assistimos violentou nossa sociedade, e, combate-la é tarefa penosa. Generalizou-se a prática da desonestidade, da infidelidade tributária em todo país. Há violência ao direito liquido do Estado, ditadas para deprimente avalanche de riquezas feitas, conseguidas nas trevas da noite, de um dia para o outro. A consciência cristã dos verdadeiros seguidores de Jesus, precisa estar acordada para o erro que muitos cometem, tirando, subtraindo de César o que realmente lhe pertence. Sonegando, no exercício de certos artifícios, a parte devida do Estado, muitos estão conseguindo iludir seus semelhantes, e, talvez, a si mesmos. Narcotizados por processos sedativos da consciência, os homens estão esquecendo um tribunal infalível, perante o qual todos haveremos de comparecer. Porque há um Deus que não dorme, e que conhece o nosso íntimo, Há um Deus de quem procedem todas as coisas, Senhor do mundo que é, perante o qual, devemos comparecer um dia. Há pobreza, incapacidade, imperícia, na mordomia, exercida por César? Não nos compete julgar. Um dia ele será chamado ás contas, O que nos concerne apenas é, que estejamos absorvidos por nosso intimo tribunal e, naquele dia, que não estejamos em falta na santificadora presença de Deus,
O nosso dever cumpramos fielmente, E que César, cumpra o seu.
Façamos essa oração por nossa pátria.
A Pátria brasileira, ó Deus, manda as tuas bênçãos! E concede-nos dias de paz e de harmonia.
Por Cristo Jesus.
Amém.